Muitas das pequenas empresas são constituídas por profissionais que decidem por empreender como uma forma de exercer sua profissão, sem possuir muitos recursos para investir. E isto não é necessariamente um problema. Grandes empresas começaram assim. Muitas vezes este é o caminho natural por pessoas que dominam o seu ofício e encontram oportunidades para se estabelecer, atendendo a uma demanda do mercado.
Nestas etapas iniciais é muito comum que as contas pessoais dos seus proprietários se misturem com as contas da empresa. Pode-se abrir uma empresa com um capital social muito baixo, contando apenas com o conhecimento do mercado e com muita disposição em fazer o negócio dar certo.
Porém, para fazer com que a empresa cresça e tenha sucesso é preciso também muita disciplina financeira. O controle financeiro da empresa é fundamental. A tendência de novos empresários quando começa a obter algum sucesso nos novos negócios é utilizar as receitas obtidas para satisfazer necessidades pessoais. Mas isto é muito perigoso pois os resultados podem ser enganosos e de repente surgem despesas imprevistas ou as receitas podem cair sem aviso prévio. A forma ideal de se administrar a empresa é definindo um valor mensal de pró-labore para os sócios, que seja compatível com o trabalho que ele executa. Posteriormente, conforme a empresa vai obtendo sucesso nas suas operações, pode ser feita uma distribuição de lucros que pode atender às necessidades particulares dos seus proprietários.
Mas na prática não é isto que acontece em muitas empresas de pequeno porte. Mas como solucionar este problema?
A primeira providência deveria ser fazer um rigoroso controle financeiro. Os sócios precisam saber quais são os seus gastos pessoais e quais são os gastos da empresa. Mesmo que uma mesma conta seja utilizada para movimentar estes recursos, o controle é fundamental. Utilizando uma planilha Excel ou um software de controle financeiro é possível fazer esta separação para fazer um fechamento mensal apurando quais são os gastos da empresa e se estes gastos estão compatíveis com as receitas. Alguns itens podem ser criados para atender a necessidades específicas. Por exemplo, pode-se registrar o pagamento de um aluguel do espaço utilizado, mesmo que na prática não exista um contrato de aluguel. Mas este valor deve ser levado em conta quando você vai analisar os seus custos fixos e variáveis, para definir os preços dos seus produtos ou serviços e para definir as suas margens de lucro.
Se os valores estiverem controlados separadamente, o passo seguinte deve ser a criação de contas distintas, de forma que aos poucos você consiga separar realmente os controles financeiros pessoais dos controles da empresa.
A apuração dos resultados da empresa deverá refletir a realidade, para que você possa tomar as decisões corretas, estabelecer os seus preços de forma coerente e sustentável, e obter o lucro que todo o empresário procura para o seu negócio.
E quando você perceber que as contas não estão fechando por algum motivo, procure solucionar o motivo principal do problema. Se as receitas estão baixas, procure diminuir os seus custos fixos de forma a poder arcar com os custos mensais. Se você possui um problema temporário de fluxo de caixa, procure uma solução que atenda a esta necessidade para que a saúde financeira da sua empresa não seja comprometida.
Temos certeza que com o controle financeiro adequado e com a sua dedicação e competência os resultados positivos serão naturalmente obtidos.
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